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O balanço da GRV no carnaval de Brasília

O que é um bom carnaval para você?

Até 2012, era um super feriado rumo ao litoral para não variar. Porém, de olho no crescimento das cenas alternativas, que confesso ter estado distraído no momento do boom dos bloquinhos, inesperadamente, me vi envolvido a partir do Carnaval de 2013, já à frente dos carnavais do Bar Brahma e Bar do Ferreira do Pier 21. Foram muitas idéias, formatos e artistas de lá pra cá, sempre voltado para públicos mai adultos que habitavam a #varandamaismusicaldaasasul para ver o Galinho de Brasília zarpar para o seu cortejo carnavalesco sempre aos sábados e segundas feiras. Por conta do sucesso das empreitadas, nos anos de 2014 e 2015, acumulei a função à frente da folia do Clube Cota Mil e no ano passado, atendi ao convite do empresário Gustavo Gazeta para fazermos a 1ª edição do CarnaVenda em um formato mais profissionalizado do que até então era praticado.

Ou seja, troquei os longos dias de feriado ensolarado por horas e horas de sons e batuques em ambientes exclusivos com predominância para os bares ao invés dos clubes tradicionais. Sempre gostei do Carnaval nos bares, pela oportunidade dos contatos imediatos e quentes com todos que ali estão para cantar ou sambar, amar ou se amarrar. Com a ocupação da ruas pelos bloquinhos, confesso que como bom carioca, fiquei muito excitado com mais um “carioquismo” ou “nordestinismo” na capital do país. A coisa pulsa, ainda que não faça nenhum sentido “bloco parado” que não anda.

Seria uma associação aos blocos residenciais? Só pode ser, mas fato é que chegou 2020 e com ele, privilegiadamente, estive à frente da coordenação do Carnaval de duas casas de música ao vivo na cidade, e por elas: 4 artistas se apresentaram no bar Brahma, 3 no Na Venda, 2 no UK e 4 Djs.

Ou seja, 48 horas de música, litros de sambas, suor e cerveja e muita paz a partir da felicidade da reunião entre artistas e público feliz e pacífico.

Curti os resultados em tempos de dificuldades econômicas mundiais e de desinteresse e burrice estatal federal.

Enfim, passado o Revèillon, em plena quarta de cinzas, agradeço pelo sucesso do Carnaval; e agora, que venha o ano de 2021, pois 2020 já decolou e daqui pra frente o bicho vai pegar. De minha parte, os 20 anos da GRV seguirão a 2020 volts com as bençãos renovadas dos Deuses da “música popular brasileira”.

Que venha o que tiver que vir.

Musicalmente,

Gustavo Vasconcellos

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