Brasília, 9 de janeiro de 2023
Temos um país para reconstruir. Viva a Cultura Popular
Quem por aqui nos acompanha desde 2 de fevereiro de 2022, quando abrimos nossas inscrições, teve acesso ao debate que propomos para esta edição, através do nosso slogan, que além de nos guiar, nos renova e diferencia a cada edição
Entendo curadoria assim, mas a escolha deste slogan, ao meu ver, era óbvio diante do que “sobrevivemos”, ao longo dos últimos 4 anos.
Assim como eu, acredito que nós, os profissionais da música, fomos testados no limite, diante da tentativa estatal federal de nos exterminar, aditivada pela maior tragédia sanitária da humanidade e uma guerra inacreditável para os dias atuais.
O Prêmio teve, tem e sempre terá um posicionamento, em favor e a favor dos que orbitam em torno de uma das melhores matérias primas que aqui são criadas e produzidas.
Assim, damos as boas vindas ao refundado Ministério da Cultura, ao mesmo tempo em que repudiamos veementemente, como residentes na capital federal, os ataques feitos à democracia, suas instituições e ao povo brasileiro.
Ao ver o slogan desse governo que se instala, penso que o PPM está em sincronia; da percepção ao objeto.
Em nosso ciclo de construção que normalmente dura 12 meses, mas que nesta edição alcançará 14, o alicerce principal já está garantido a partir de um inédito sistema com três etapas de votação de forma horizontal e livre.
No próximo dia 12, abriremos as inscrições para parte de nossa programação que tem como características desde sua origem: a transversalidade, diversidade e reconhecimento, simbolizados por nosso(a)s homenageado(a)s.
Com olhar delicado para Cultura popular, entendo que assim reconstruiremos.Seguimos para a execução, cuja data oficial, em breve, anunciaremos.
Uniremos ao reunir, em nosso caso, com inovação, emoção e colaboração, de todo(a)s, com todo(a)s e para todo(a)s.
Vivam os e as profissionais da música do Brasil.
Somos todes.Viva a democracia
Musicalmente,