Não se trata de #tbt, mas esperei por uma semana para escrever sobre a minha percepção de um momento histórico, ao meu ver, não só para minha companhia musical que se aproxima dos 25 anos, como também para os participantes, parceiros, colaboradores e presentes ao evento de retomada do necessário e cervical projeto Pixinguinha; agora rebatizado de Circuito Pixinguinha dedicado à música brasileira e que faz parte da Funarte Rede das Artes – programa de difusão nacional composto por cinco editais: Carequinha, para o circo, Klauss Vianna, para a dança, Marcantonio Vilaça, para as artes visuais, Myriam Muniz, para o teatro, além do Pixinguinha.
E nesse meio tempo, entre fornecedores e prestadores de serviço para quitar e relatórios a elaborar, pude observar a reação feliz, o sucesso de crítica, o retorno de mídia e comentários emocionados do público presente de uma ideia 100% concebida e elaborada dentro da sede da GRV e executada com a participação de tantos e tantas.
Aliás, esta busca pelo movimento colaborativo a partir deste triângulo que une a ideia, o financiador e o consumidor é fruto do nosso desejo, sentido, necessidade e caminho, diga-se de passagem, a 6 meses dos nossos 25 anos.
Para alguns, o nome disso é mercado. Para mim, o nome poético é credibilidade, que como diria a propaganda “todo mundo gosta”.
Ao editar este 1º vídeo de celebração da união do público com o privado, do artístico com as instituições, das pessoas com as marcas e dos veículos com os espaços, me deparei com uma fala no evento da nossa atual e simpática Ministra da Cultura, que por um lapso me chamou de ” Maestro Gustavo”. Mas, pensando melhor, ao orquestrar todo esse evento com minha equipe, devo dar-lhe razão, pois realmente, considero que entregamos uma obra de arte à comunidade, que segundo a plataforma Comunique-se gerou, espontaneamente, o equivalente à R$1.800.000,00 de retorno de mídia para um teatro lotado e feliz.
O bem cultural, creio eu, fazia tempo que não era tão compreendido por um público ávido por cultura nacional, representada por autores super atuais, orquestrados, agora sim, pelo Maestro Joaquim França, executados por um corpo de músicos que dispensa classificações e pela interpretação de uma das maiores vozes vivas deste país.
É dessa música que o Brasil precisa. Não tenho dúvida de que esse é um dos maiores ativos deste país.
Reservas não nos faltam e muito menos crédito.
Falando em crédito, agradeço:
1- Aos parceristas que nos concederam a 1ª colocação no edital de retomada do Pixinguinha;
2- Ao Maestro Claudio Cohen que me abriu o espaço e viabilizou a nossa orquestra;
3- Toda a equipe administrativa e de comunicação da OSTNCS e SECEC, em especial à presença do Secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal no evento;
4- A interessada e prestativa equipe da Funarte em todos os momentos desta construção;
5- A presença do Ministério da Cultura; e por fim
6- A adorável equipe que me acompanha há tantos anos, faça chuva ou faça sol.
Obrigado pela confiança.
De verdade, a minha intenção era apenas reunir e unir. Acredito que consegui.
Vida longa ao circuito Pixinguinha, artisticamente, entregue e que agora já faz parte da memória. Ou seria do futuro?
Resposta: consciente ou inconscientemente, exponha sua conclusão como preferir. De minha parte, crédito é que não falta
Musicalmente
Gustavo Vasconcellos
Crédito: Fotos by Pepe