Reginaldo Viana | álbum Azul
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Sobre Reginaldo Viana
O cantor e compositor paraense Reginaldo de Souza Viana, também conhecido como Regi Viana no cenário cultural, já demonstrava as suas habilidades artísticas desde a infância. Tudo indica que ele teria carreira promissora nas artes plásticas ou arquitetura, caso estas fossem as suas opções profissionais, já que se destacava com os seus desenhos à mão livre, mas foi a música que destacou o artista que existe dentro dele.
É possível que seus desenhos da infância fossem o ensaio para seus poemas na idade adulta, pois eram capazes de seduzir e prender de modo contemplativo, na aparente necessidade de diálogo com o objeto estético. Aos 15 anos de idade, o artista sofre de modo significativo – a ponto de afetar a sua autoestima, as alterações físicas da adolescência, tendo uma mudança de voz demorada, o que lhe ocasionou diversos constrangimentos no seu relacionamento social.
Espontaneamente decide estudar canto, na crença de uma real transformação de seu incômodo vocal. Os anos passaram e aquilo que era para ter apenas sentido “fisioterápico” redimensiona-se e se torna uma necessidade e um foco profissional, surgia então o cantor. Os estudos sobre música seguiram adiante, vieram os cursos de técnica vocal; as participações em corais e grupos de igreja; a aprovação na classe de canto da soprano Marina Monarcha; os estudosna Academia de Canto da Amazônia onde ele teve como professor uma figura histórica para o Pará, o músico e pesquisador Adelermo Matos; o ingresso na Universidade Federal do Pará no curso Educação Artística – Habilitação em Música no ano de 1993, foram experiências que consolidaram a formação musical de Reginaldo Viana.
Reginaldo Viana é um artista defensor da música brasileira, independentemente de onde ela é originária. Suas referências atuais são inúmeras, priorizando novos artistas e novas propostas desde que consigam dialogar com o passado sem descartá-lo. A bandeira do não preconceito musical quanto às produções popularescas, ainda é sua característica, mesmo que não as abrace como linha de trabalho ou possibilidade de adentrar em diferentes vertentes sonoras. Afinal, segundo ele a música é um bem imaterial da humanidade e todos têm o direito de produzir e denominar como música aquilo que criam a partir de suas potencialidades ou carências culturais.
A música nas escolas – Paralelo ao trabalho nos palcos e na regência, focando sempre na música, Reginaldo Viana se destacou no ensinamento de musicalização dentro das escolas paraenses. Ensinou flauta doce, seduziu muitas crianças através do canto, formou corais em escolas, etc. Regi acredita que existem barreiras da compreensão do que é cultura, da importância do que é cultura. Embora, no passado, isso tenha sido mais forte, ainda perdura certo preconceito quando se trabalha com a música. O músico também atuou como professor na Fundação Curro Velho e na Casa da Linguagem. Já são vinte anos trabalhando com a música, nos palcos e dentro das escolas.
As composições – Quando Reginaldo Viana compõe uma canção é impossível não perceber a existencialidade, a reflexão e os questionamentos que elas transmitem. O CD “Azul”, sobretudo a música “Sentido”, expõe bem todas essas sensações. As músicas de regi falam sobre romantismo, mas também sobre o existir, sobre a brevidade da vida, sobre o motivo da existência do ser humano. Ele fala sobre sentimentos, mas de forma simples, porém sem ser comum, sem ser medíocre, sem a rima fácil.
Os trabalhos musicais – Viana foi regente do Coral Madrigal de Belém, em seguida atou como regente do coral da Fundação Hemopa, criou um coral chamado Canto e Vida e chegou a produzir dois festivais que unia vários corais de Belém nos anos de 2000 e 2001, no teatro do CCBEU, uma experiência muito rica para o músico.
Mesmo apaixonado por ouvir vozes e cantar junto, o artista resolveu investir em sua carreira solo. No final de 2002, ele fez o seu primeiro show intitulado “Íntimo”. Como diz o nome, a ideia do evento era justamente mostrar o íntimo musical do artista. “Íntimo” foi o primeiro show em teatro do artista. Foi a partir de 2002 que Reginaldo Viana fez a escolha pelo canto popular. Os espetáculos “Parque e Jardins” e “Canto do País” e “Audaz”, produzidos pelo cantor, ganharam destaque na sua carreira como produtor cultural.
Em 2006 recebe no XXIII Baile dos Artistas, o troféu de Cantor Revelação. Foi diretor artístico da Associação Amazônica de Difusão Cultural, Social e
Ambiental (Amazônica Cultural e Ponto amazônico de Cultura Viva). O show “As Palavras”, realizado em abril de 2008 com sucesso de público e crítica, e a pré-produção do CD “Azul” marcam o ano de 2008 e o torna especial. Neste show, o público teve a oportunidade de escolher as músicas que hoje fazem parte do primeiro CD da carreira solo do artista. “Azul” foi lançado no primeiro semestre de 2012 e possui todas as suas composições de autoria do próprio artista em parceria com outros músicos paraenses.
Na área de comunicação Reginaldo Viana atuou na TV e Rádio Cultura. Na Tevê foi comentarista cultural do Jornal da Cultura e debatedor do programa Sem Censura Pará. No rádio foi comentarista cultural do Jornal da Manhã.
Na internet apresentou o Programa Simbiose. Atualmente, apresenta na TV Nazaré, canal 30.1, em Belém do Pará, o Programa Nossa Arte Nossa gente.
Em 2019 lançou o CD “RODA DO SINCOPADO”, tendo a direção musical do percussionista Márcio Jardim e Produção musical de Reginaldo. As rodas de samba, capoeira, Carimbó, entre outras, são destaques nesse novo desafio que pretende ser contemporâneo, pop, vivo, aliado ao que é moderno, ou seja, ritmos ligados com instrumentos eletrônicos, mas que percebam que tudo parte do natural.
Reginaldo Viana atuou como coordenador do projeto Música e cidadania da Fundação Carlos Gomes, no período de 2008 a 2019, tendo contribuído com a musicalização de aproximadamente 30.000 crianças, jovens e adultos, muitos se encaminhando para a vida profissional em música, tanto na área popular quanto erudita.
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